Saber com quem se fala e para quem se vende é essencial na construção de uma boa comunicação de uma marca. Mas a segmentação baseada em idade, classe social e salário, não é mais suficiente para a geração heterogênea que enxergamos hoje em dia.
Existe um novo tipo de consumo ocorrendo, onde não se consegue mais colocar o consumidor em pequenas caixinhas, ele passeia por vários lugares, consome vários assuntos, produtos e serviços diferentes. Além de estar em várias mídias diferentes também. Por isso, entender esse novo consumidor de uma forma empática é o melhor caminho a seguir.
Entender quem ele é de uma maneira mais profunda. Tendo em mente as perguntas: O que sente?, o que vê?, o que escuta?, o que diz e faz?, quais os seus medos e ganhos?. Assim é possível a criação do mapa da empatia. Um canvas onde se pode observar de uma maneira específica as características comportamentais de quem se pretende atingir
Para a construção do mapa da empatia existe uma setorização e perguntas previamente definidas, mas que podem ser modificadas de acordo com cada necessidade.
O que vê?
Relata o que sua persona vê ao consumir o produto e questiona quais são as influências visuais a que ele está sujeito.
O que ouve?
Nesse caso, não se refere apenas ao que sua persona ouve, mas quem ela escuta ao consumir o produto. Ouvir é diferente de escutar. Não entenda “ouvir” ou “escutar” apenas no sentido sonoro dos termos, mas também como uma forma de buscar influências através de outras fontes, inclusive as presentes virtualmente, como a internet ou as redes sociais. É raro, por exemplo, encontrar uma pessoa que queira comprar um automóvel novo sem fazer uma pesquisa prévia na internet.
O que pensa e sente?
Refere-se ao pensamento e ao sentimento que seu produto desperta no cliente. Imagine as emoções do usuário, o que o move.
O que fala e faz?
Identifica quais são os aspectos no processo de consumo do produto, desde o início da tomada de decisão até o seu descarte. Refere-se ao comportamento de seu cliente ideal em público, identificando um fator diferencial entre o que ele diz sentir e o que ele realmente pensa e sente. Dizer e fazer podem estar bem distantes.
Quais suas dores?
Diz respeito às dúvidas, medos, receios e obstáculos que seu público precisa lidar ao consumir seu produto.
Quais seus ganhos?
Identifica o que seria mais eficaz colocar em prática para surpreender seu cliente a partir do momento em que ele consumir seu produto. Esse quadrante serve para abrir possibilidades, e não definir qual a melhor solução.
Agora que já sabe como funciona, que tal criar um mapa da empatia e conhecer mais de perto seu público alvo?
Quer se aprofundar no assunto, preparamos um ebook exclusivamente sobre o Mapa de Empatia.