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Em um cenário digital onde o relacionamento entre marcas e pessoas se fragmenta em múltiplos pontos de contato, compreender profundamente quem está do outro lado da tela tornou-se não apenas diferencial, mas fundamento. As buyer personas representam a ponte que conecta dados e estratégia, transformando informações dispersas em narrativas coerentes sobre as pessoas reais que interagem com sua marca.

Falamos o tempo todo sobre construção de marca e como fazê-la no ambiente digital. Mais recentemente, temos discutido bastante sobre o hiperfoco (para usar uma palavra da moda) da maioria das marcas em um ou outro canal específico, como o Instagram. No entanto, as pessoas são multicanais e esperam integrações naturais entre esses canais.

No pulsar acelerado dos nossos tempos, uma revolução silenciosa transformou a forma como construímos marcas. O conceito de "Digital First" não é apenas uma estratégia de marketing, mas um manifesto da era da hiperconexão. Muito mais do que um termo tecnológico, representa uma mudança fundamental na forma como nos relacionamos com o mundo.

Desde de que fundei a Orb Digital Branding, nosso propósito é claro, construir marcas no ambiente digital. Isso dá trabalho, toma tempo e exige planejamento, constância, consistência, disciplina e um monte de outras coisas. Um problema adicional que enfrentamos nesse desafio é a maneira como as marcas enxergam sua atuação nesse ambiente. Não sei se já reparou que, no geral, as marcas atuam no digital como em um carrossel maluco girando desenfreadamente atrás da próxima plataforma "revolucionária" que supostamente vai salvar seus negócios. Transformando sua estratégia de marca em algo tão volátil quanto um meme.  

Saber com quem se fala e para quem se vende é essencial na construção de uma boa comunicação de uma marca. Mas a segmentação baseada em idade, classe social e salário, não é mais suficiente para a geração heterogênea que enxergamos hoje em dia.

Se analisarmos o mercado há 10 anos atrás, vamos conseguir identificar algumas estratégias, que hoje, podemos considerar simples e que tinha um curso / fluxo até muito bem linear e previsível. Os esforços de Marketing na jornada se concentravam em dois pontos.

Os sentimentos do consumidor em relação à marca podem derrubar a concorrência. É urgente a necessidade de evolução das empresas no que diz respeito à transformação da experiência do cliente. O objetivo final deve ser muito maior do que a venda, pois em meio a tantos produtos e serviços semelhantes e de boa qualidade, uma jornada de compra completa e prazerosa é um diferencial que pode gerar pontos positivos, como a fidelização do cliente, aumento do capital do negócio, visto que o mesmo indivíduo retorna repetidas vezes e ainda evidenciar a percepção sobre a marca para terceiros, no famoso boca a boca.

O branding digital não segue uma fórmula aritmética que possa ser aplicada para qualquer negócio.

Desculpe a franqueza, mas não será possível fazer gestão de marcas, seja na internet ou fora dela (isso existe?), seguindo um passo a passo engessado.

Na hora de traçar a identidade da sua marca, tudo precisa ser analisado meticulosamente. É preciso indicar quem é a sua marca, qual a personalidade dela, dentre muitos outros aspectos que poderão ser abordados em outros textos. Para explorar de forma mais complexa e abrangente a construção dessa identidade podemos utilizar os arquétipos.